terça-feira, 29 de junho de 2010

A nova ordem internacional


O mundo passou boa parte do último século dividido em dois lados: EUA e URSS, uma bipolaridade que prevaleceu enquanto duas das maiores nações do planeta mantiveram uma gananciosa disputa para provar quem tinha mais poder, quem eram os mais inteligentes e mais fortes, quem tinha o melhor sistema político e econômico, enfim, quem eram os melhores. Ao final dessa guerra, que ficou conhecida como "Guerra Fria", prevaleceu o poder dos norte-americanos, que em seguida aumentaram ainda mais sua influência sobre o mundo, pois passaram a exercer papel fundamental para todos os países, tornando-se a única super-potência da economia mundial.
Nos últimos anos, o cenário vem indicando que grandes mudanças acontecerão, pois a influência de países emergentes cresce cada vez mais e poderá resultar numa alteração do comportamento vigente hoje, já que caminhamos em direção a multipolaridade do planeta e serão muitos os países a exercerem seu papel com destaque.
Entretanto, essa previsão de multipolaridade pode vir por água abaixo, em razão do crescimento exorbitante da China, que atualmente, já começa a travar uma guerra econômica com os EUA. A China era um gigante adormecido, que acordou na última década, com muita disposição e vem demonstrando uma enorme força, afinal, quando 20% da população mundial quer alguma coisa, fica difícil pará-los.
É impossível prever com exatidão o rumo que seguiremos, só temos a sensação que passamos por momentos de mudanças e talvez nem estejamos mais aqui para acompanhar seus resultados concretos, já que alterações deste porte demandam muito tempo, mas paulatinamente alteram o nosso destino.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Burocracia eficiente


Atualmente, a palavra burocracia tem sido rechaçada dentro das organizações, em virtude de uma grande conotação pejorativa que adquiriu o termo. Ao longo dos últimos anos uma serie de novas técnicas e modelos de gestão surgiram com críticas ferrenhas a este modelo de organização, fazendo com que aparentemente a burocracia fosse deixada de lado.
Muito se fala sobre o desaparecimento da burocracia em virtude de se tratar de um modelo ultrapassado, no entanto poucos conseguem enxergar que isto é algo impossível, pois a burocracia é a base para toda e qualquer organização que visa o desenvolvimento.
Grandes corporações passaram por processos de “desburocratização” para que assim pudessem crescer e enfrentar a concorrência em um mercado cada dia mais globalizado e competitivo. Porém, é certo que a burocracia é algo básico, necessário e onipresente em toda organização, pois sem ela seria impossível manter um mínimo de ordem.
Para provar que essa informação é verdadeira, imagine como seria trabalhar em uma organização sem regras, sem um mínimo de controle, onde as pessoas não possuem capacidade para assumir seus cargos, o trabalho dividido de forma desigual, processos totalmente despadronizados e com a administração ocorrendo de forma aleatória. Provavelmente seria um imenso caos e se tornaria impossível desenvolver um trabalho eficiente.
No Brasil, não é diferente do resto do mundo, a palavra burocracia está altamente ligada ao serviço público prestado pelo Estado, onde mais uma vez o sentido vulgar é predominante. Contudo, ocorre no país que a grande maioria das instituições públicas não possui estrutura suficiente para atender a sociedade, desde um posto de saúde até o processo de abertura de uma empresa, todo o Estado brasileiro carece de infra-estrutura básica, sem a qual se torna bastante difícil aplicar qualquer modelo organizacional. Em virtude disso, os processos são lentos, as pessoas não são preparadas o suficiente, ocorre um excesso de trâmites e formalismo exagerado e assim toda a culpa recai sobre a burocracia. Mas na verdade, essas organizações, em sua grande maioria, não conseguem aplicar os verdadeiros conceitos do modelo burocrático proposto por Weber e como o sentido vulgar do termo está bastante difundido, não resta alternativa a não ser culpar a forma de organização para que se possa encobrir os reais motivos.

A importância do planejamento para as MPE's em momentos de crise


Após anos de grande liberalismo na economia, os norte-americanos enfrentaram e ainda enfrentam uma grave crise, e como centro da economia mundial, acabam levando todos na mesma direção.
A grande maioria das empresas sente as dificuldades, mas principalmente as pequenas empresas são as mais afetadas, por conta da falta de estrutura para suportar uma recessão. Com isso, o planejamento estratégico ganha ainda mais importância, por se tratar de uma ferramenta que verifica as formas possíveis de adaptação ao meio à qual a empresa está inserida.
Cerca de 99% das empresas brasileiras são MPE's e a grande maioria não tem por prática a elaboração de um planejamento estratégico, porque seus empresários, em geral, não tem conhecimento sobre o assunto. Talvez por isso, mais de 50% fecham as portas antes de completar três anos de vida.
De um modo geral, as MPE's necessitam basicamente de mais conhecimento científico, ou seja, métodos e técnicas de gestão que otimizam o desempenho.

Copa do Mundo de Futebol: o esporte em tempos de globalização


O esporte se transformou em um negócio, um grande negócio que movimenta muito dinheiro, e em muitos casos a esportividade fica em segundo plano, já que o interesse econômico se sobressai.
O futebol, em especial, é um bom exemplo do que vem acontecendo nos últimos anos. As organizações que controlam esse esporte faturam cada vez mais, pois o interesse da população permanece em constante ascensão.
A Copa do Mundo de Futebol se tornou um grande evento de entretenimento, em que o país sede quer mostrar ao mundo, muito mais que futebol, ou seja, quer que todos conheçam bem seu país e principalmente atrair investimentos e turistas.
Na cobertura de um evento desse porte, as empresas de internet, rádio e principalmente televisão, conseguem excelentes receitas com publicidade, e para isso é necessário vender a idéia do grande show que se tornou a Copa, atraindo sempre mais a atenção das pessoas e consequentemente das empresas que desejam divulgar sua marca.
Apesar de ter se transformado em negócio, o esporte nunca perderá sua magia, que encanta crianças e adultos e faz as pessoas, ao menos por alguns minutos, esquecerem dos problemas e se concentrar apenas no espetáculo que o esporte proporciona.

terça-feira, 22 de junho de 2010

O Brasil no contexto da economia mundial

Durante anos fomos considerados o país do futuro, mas será que esse futuro finalmente chegou? A expectativa para essa década que se inicia é muito grande e o país apresenta boas condições para iniciar um duradouro crescimento.
Estaremos no centro do mundo com a realização de dois grandes eventos esportivos (Copa do Mundo de Futebol em 2014 e as Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro), que atrairão investimentos externos e farão com que todos conheçam melhor o país.
Pesquisas apontam que em cerca de quinze anos seremos a quinta maior economia do mundo, no entanto, para isso será preciso mais investimentos em infraestrutura, e não apenas a infraestrutura física, como: portos, aeroportos, estradas, trens, navios e etc., mas principalmente a infraestrutura intelectual, ou seja, precisamos formar mais profissionais capacitados e priorizar a educação ou talvez não suportaremos a carga.
Outro fator interessante que auxiliará o crescimento do país, é que nesse período ocorrerá um fenômeno social chamado de bônus demográfico, que é um momento da distribuição demográfica em que a população economicamente ativa será maior que a população dependente (crianças e idosos), isso significa que teremos uma grande força de trabalho disponível no mercado com uma baixa razão de dependência.
Nos últimos anos tivemos grandes avanços sociais, nossa população está menos pobre e com melhores condições de vida, mas ainda precisamos melhorar muito nesse aspecto, já que a desigualdade social, econômica e cultural permanece alta
De um modo geral, necessitamos transformar expectativa em trabalho, para evitar que mais uma vez tudo não passe de um sonho, portanto, vamos ao trabalho!